São diversas as causas que justificam dificuldades respiratórias. Pode por exemplo sofrer de sinusite, ou de alergias sazonais, ou se calhar o seu problema é do foro crónico como uma doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) como a asma ou bronquite crónicas, ou ainda apresentar dificuldade em respirar porque simplesmente está, por exemplo, temporariamente constipado/a.

Independentemente da origem, esta família de patologias é extremamente debilitante, e obriga a um acompanhamento atento e regular, mesmo quando, tratando-se de doenças crónicas, o paciente se encontra devidamente medicado.

Na Consulta de Reabilitação Respiratória, o seu terapeuta irá realizar uma avaliação clínica e funcional detalhada: por um lado, através de técnicas práticas, como são exemplos a auscultação pulmonar e a medição da expansibilidade torácica e, por outro lado, de testes funcionais específicos e o preenchimento de escalas e/ou questionários.
Para além destas, é também fundamental o conhecimento de antecedentes pessoais e familiares, bem como, de outras doenças diagnosticadas que poderão estar relacionadas com os sintomas que apresenta, nomeadamente, asma, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), fibrose cística, bronquiectasias, fibrose pulmonar, derrame pleural, cifoescoliose, atelectasias, pneumonia, bronquiolite, cancro de pulmão, doenças neuromusculares, lesões vertebro-medulares altas, paralisia cerebral, esclerose múltipla, pós-cirurgia torácica e/ou abdominal, entre outras.

Na posse desta informação, o fisioterapeuta especialista na área de cardiorrespiratória, terá maior probabilidade de obter bons resultados no tratamento de patologias previamente diagnosticadas pelo clínico assistente, bem como noutras patologias em que verifiquem quaisquer das seguintes condições:

• alteração do ruído respiratório normal;
• alterações ventilatórias obstrutivas, restritivas e/ou mistas;
• obstrução das vias aéreas;
• outras patologias do foro respiratório.