A DOR CRÓNICA é geralmente definida como uma dor persistente ou recorrente que dura pelo menos 3-6 meses.

Apesar de “DOR” ser um sintoma comum em muitas doenças crónicas, pode persistir para além da cura da lesão que lhe deu origem, ou então surgir em situações em que não existe lesão aparente.

Ao contrário da dor aguda que tem carácter de protecção, a DOR CRÓNICA não tem qualquer vantagem para o doente, bem pelo contrário, para além do sofrimento que causa, tem repercussões na saúde física e mental. Na verdade pode promover alterações do sistema imunitário com uma consequente diminuição das defesas do organismo e aumento da susceptibilidade às infecções; alterações no campo da saúde mental (insónias, ansiedade, depressão, podendo mesmo levar ao suicídio) e até mesmo alterações no sistema cardiovascular com aumento do risco de eventos a esse nível.

Portanto a DOR CRÓNICA não deve ser encarada como um mero sintoma mas sim, uma doença por si só, com enormes repercussões sobre o indivíduo e a sociedade pelo sofrimento e custos sócio-económicos que lhe estão associados.