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Cupping (ou Terapia com Ventosas), Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa

Desde o aparecimento de fotografias tiradas nas últimas olimpíadas realizadas no Brasil, onde surge o tronco do nadador mais medalhado de sempre, (para os mais distraídos: Michael Phelps), ponteado com umas estranhas manchas circulares de tonalidade arroxeada, que o cupping saltou de um aparente desconhecimento total para ribalta.

Mas afinal em que consiste e quais os benefícios do cupping para o organismo, e já agora, porque é que cada vez mais famosos se socorrem desta técnica milenar para as suas maleitas?

O que é o Cupping ou Terapia com Ventosas (ou ainda – Ventosaterapia)

O Cupping é uma técnica englobada no vasto conjunto de ferramentas utilizadas no âmbito da Medicina Tradicional Chinesa, e aparece lado a lado com técnicas terapêuticas tais como a acupuntura, a fitoterapia, a dietética, a auriculoterapia, a moxabustão, etc.

Importa também referir que Cupping é um estrangeirismo usado para designar uma terapia realizada com recurso à utilização de ventosas – ou mais vulgarmente designada – Ventosaterapia.

O cupping foi recentemente descoberto por um conjunto de celebridades (Jeniffer Aniston e Gweneth Paltrow recorrem à terapia de Cupping e Celebridades de Hollywood recorrem a Cupping) que por razões relacionadas com a exposição pública a que estão sujeitos, gerou uma onda pró-cupping, mas a verdade é que esta técnica tem pelo menos a mesma idade da Medicina Chinesa, que as publicações e textos antigos situam à cerca de 2000 anos atrás… Se tiver oportunidade de falar sobre o assunto com qualquer terapeuta de Medicina Tradicional Chinesa ou Acupuntura, a grande maioria irá referir que inclui naturalmente esta técnica de modo frequente na sua consulta regular…

Aproveite e pergunte também para questionar o seu pai, mãe, avô ou avó se não se recordam de, em tempos idos o seu médico recorrer à utilização de ventosas para o tratamento de maleitas várias, entre as quais a tuberculose.

Surge portanto a questão: Será o cupping é uma panaceia universal para todas e quaisquer doenças? A resposta mais objectiva tem apenas uma sílaba, e é fácil de pronunciar: NÃO.

Benefícios Terapêuticos do Cupping (Benefícios da Terapia Com Ventosas)

A terapia com ventosas pode ser aplicada de forma efectiva num número razoavelmente vasto de patologias, mas desconfie de quem lhe disser que é a solução para todos os males…

Para percebermos o porquê da sua melhor adequação a algumas patologias do que a outras, é necessário perceber primeiro o fundamento da sua utilização: a ventosaterapia é uma técnica não invasiva que tira partido da criação de zonas de sucção sobre a pele, obtidas pela criação de uma pressão negativa (o vácuo). Fisiologicamente, o processo associado com a aplicação de técnicas de massagem localizada, promove a movimentação do sangue e fluídos adjacentes, acelerando a recuperação dos tecidos, reduzindo ao mesmo tempo os processos inflamatórios.

Ainda de acordo com a teoria da Medicina Tradicional Chinesa, a terapia com ventosas ajuda a purificar o sangue. É vulgar o terapeuta recorrer a esta estratégia, quando durante o diagnóstico diferencial se observa a condição de bloqueio energético e sangue estagnado (terminologia da MTC), que genericamente se associa ao excesso de impurezas e a uma condição de toxicidade sanguínea.

A técnica pode aplicar-se a um conjunto diverso de patologias e condições de saúde. Há, por exemplo, quem tire partido da ventosaterapia para tratamentos estéticos, como a condição de celulite localizada, mas se tivéssemos de enumerar as patologias mais frequentes, não poderíamos deixar de fora a sua aplicação mais efectiva no tratamento de dores musculares generalizadas, por exemplo nas lombalgiasciatalgiasdores articularescontraturas e tensão muscular, onde a  maioria dos pacientes refere a melhoria da sintomatologia quase de imediato, mas também em problemas digestivos, como por exemplo na prisão de ventre e ainda para combater algumas tipologias de cefaleias.

A sua utilização não é desprovida de efeitos secundários, sendo o mais frequente e visível a equimose que se forma após a utilização da ventosa, que genericamente desaparece ao fim de alguns dias. Também no que concerne a contraindicações, é importante mencionar que a ventosaterapia é desaconselhada em casos de pacientes a realizar tratamentos com anticoagulantes orais, pessoas com pele atópica e reactiva, psoríase ou ainda na presença de úlceras cutâneas ou feridas.

Como sempre, recomendamos que caso decida optar por esta abordagem terapêutica, discuta previamente todas as opções com o seu clínico responsável. Na maior parte dos casos, conseguirá melhores e mais rápidos resultados recorrendo a uma terapêutica combinada de diversas técnicas da medicina tradicional chinesa como a acupunctura, moxabustão a fitoterapiadietética e ou qiGong.

Data de Publicação /Actualização: 03/2021

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