Os Cuidadores de Pacientes
Os cuidadores são uma das maiores, senão a maior instituição no mundo da saúde. São frequentemente os familiares, outras vezes os amigos ou mesmo os conhecidos, e claro, no nosso Portugal tão Português, seja no isolamento da aldeia ou na imensidão da metrópole, são também os nosso vizinhos.
São quaisquer pessoas com maior ou menor habilitação para a função, mas regulamente mais próximos do paciente. É a eles a quem cabe a responsabilidade de primeira linha de cuidar do paciente.
As sociedades envelhecem. Cada vez mais. O progresso tecnológico dita que se viva mais (ainda bem), e cada vez melhor. Mas esse envelhecimento necessita de devido acompanhamento. Não conseguimos (todos), chegar aos 90 anos e manter uma total independência para a execução das nossas tarefas diárias (ainda – mas lá chegaremos). E é aqui que entram os cuidadores.
Estima-se que (somente) nos Estados Unidos, os familiares de pacientes forneçam cerca de 650 billiões de dólares em cuidados de saúde que ficam por remunerar… São os filhos que cuidam dos pais, os tais vizinhos, os amigos, etc… almas caridosas que se predispõem a apoiar quem mais precisa, quando estes mais precisam.
E como fica a saúde de quem cuida. Qual o verdadeiro preço que se paga por cuidar de outrem?
Pois bem, no estudo longitudinal referido no final desta publicação, os investigadores concluem que muitos destes cuidadores entram em falência ao fim de algum tempo. Não uma falência financeira, mas infelizmente uma falência bem pior: nomeadamente contraindo patologias do foro emocional, tais como a depressão ou ansiedade.
Se cuida de alguém nestas circunstâncias, deixamos-lhe alguns conselhos que pode ler abaixo.
Leitura proposta: One-Year Outcomes in Caregivers of Critically Ill Patients
Data de Publicação /Actualização: 08/2017
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